O mês de outubro é marcado pela campanha “Outubro Rosa” que surgiu de um movimento internacional de conscientização para alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do colo de útero. O objetivo é compartilhar informações sobre a doença, encorajar mulheres a realizarem seus exames, proporcionar acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade.
Estima-se que, em 2020, haverá 625 mil novos casos de câncer no Brasil, sendo 66 mil casos de câncer de mama e 41 mil casos de câncer de colo do útero. Nos estágios iniciais, as doenças são assintomáticas. Por isso, é preciso atenção, pois o diagnóstico precoce pode salvar vidas!
CÂNCER DE MAMA
Principais sintomas
Na maioria das vezes, não há sintomas. É preciso reconhecer alterações na mama e procurar um médico imediatamente. Daí a importância do autoexame. O melhor período para realizá-lo é alguns dias após a menstruação. Caso já esteja na menopausa, ele pode ser feito em qualquer dia do mês.
O sinal mais comum é o aparecimento de um nódulo sólido, geralmente, indolor, duro e com bordas irregulares. Há tumores que possuem consistência branda, globosos e bem definidos.
Outros sinais:
A idade é um dos fatores de risco para a doença: cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) afirma também que o câncer de mama tem caráter genético ou hereditário em 5 a 10% do total de casos.
Tratamento
Os avanços da medicina permitem cirurgias menos mutilantes nos casos de câncer de mama. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial de cura; quando há metástase, ou seja, quando se espalha para outras partes do corpo, o tratamento se torna um pouco mais difícil e pode não ser curativo.
São duas as modalidades de tratamento do câncer de mama: o tratamento local, com cirurgia, radioterapia e reconstrução mamária; e tratamento sistêmico, com quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Prevenção
- Tenha uma boa alimentação: uma alimentação balanceada ajuda no controle de peso e evita a obesidade que é um fator de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer,principalmente após a menopausa.
- Pratique exercícios físicos: movimentar o corpo é importante para manter uma boa saúde e evitar uma série de complicações.
- Faça o exame de mamografia: a OMS (Organização Mundial da Saúde) e as Sociedades Brasileiras de Cancerologia e Mastologia orientam o exame de mamografia todos os anos, principalmente após os 40 anos.
- Faça o autoexame uma vez por mês: constatando qualquer tipo de mudança na mama, procure um médico imediatamente.
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Principais sintomas
Tratamento
O tipo de tratamento dependerá do estágio da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade ou desejo de preservação da fertilidade.
Nos estágios iniciais, são considerados os tratamentos chamados de conservadores (cirurgia para retirada do tecido, remoção parcial ou completa do colo do útero). Quando as lesões são maiores que 4cm, a orientação é o tratamento de quimioterapia combinado com radioterapia.
Prevenção
A realização de exames, como o Papanicolau e o de detecção do HPV, são capazes de diagnosticar a presença de lesões antes que se transformem em tumores malignos. Para evitar lesões chamadas de pré-cancerígenas, é preciso:
- Tomar vacina contra o HPV: vacinas estão disponíveis para proteger contra os subtipos de HPV mais ligados ao câncer.
- Usar preservativo: os preservativos ajudam a prevenir o contágio pelo HPV, mas não oferecem uma proteção 100% eficiente, pois não cobrem todas as áreas do corpo que podem estar infectadas.
- Não fumar.
Apesar da importância do diagnóstico precoce para aumentar e melhorar as chances de cura e sobrevida para as mulheres com esses tipos de câncer, muitos casos ainda são diagnosticados em estágios avançados.
O CONECTA MÉDICO apoia a campanha “Outubro Rosa”! Conscientize-se: é pela sua saúde!
FONTE:
Instituto Nacional do Câncer – INCA