Nos últimos anos, a ciência e a medicina viram a tecnologia ser sua grande aliada no estudo de patologias, descoberta de tratamentos, vacinas e remédios que contribuem para a qualidade de vida. Mas, talvez, o grande benefício notado por médicos e pacientes durante a pandemia é a telemedicina. 

 

A tendência das consultas a distância, por meio de dispositivos móveis e computadores, era algo que parecia ainda muito distante da realidade, mas com a pandemia de Covid-19 médicos e pacientes precisaram rever a forma de fazer consultas e adotar a telemedicina. 

 

Embora enfrente muita resistência, a telemedicina cresceu 372% de março de 2020 a setembro de 2021, segundo pesquisa realizada pelo G2 Learning Hub, proporcionando conveniência e segurança para quem necessitava de atendimento médico em tempos de distanciamento social. 

 

No Brasil, entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de teleatendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos. Dessas, 87% correspondem às chamadas primeiras consultas, evitando idas desnecessárias aos pronto socorros e permitindo identificar a necessidade de exames ou de um especialista.  

 

Além de possibilitar um atendimento humanizado para populações que vivem em regiões remotas do país, a telemedicina se mostrou uma solução para desafogar os hospitais que estavam sobrecarregados e uma maneira de médicos e clínicas particulares manterem as consultas.

 

No que diz respeito a diagnósticos feitos pelas teleconsultas, a nova modalidade é benéfica tanto para os médicos como para os pacientes, principalmente no caso daqueles que possuem algum problema crônico e precisam de acompanhamento constante. 

 

A praticidade para os médicos que atendem online também está em ter uma base de dados muito mais rica. Com o uso da inteligência artificial, assistentes virtuais podem coletar informações precisas, que seriam questionadas pelo médico, tornando a consulta mais eficiente e humanizada. 

 

A regulamentação definitiva da telemedicina está em discussão no Congresso Nacional, pois há ainda os que entendem que as teleconsultas devem ser liberadas apenas para retorno, e não primeira consulta, e os que acreditam que a decisão sobre o formato da consulta cabe ao médico com anuência do paciente. 

 

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