A chegada do verão traz dias de sol, praia, passeios e refeições ao ar livre. Mas você já parou para pensar que essa época do ano também aumenta os riscos de intoxicação alimentar? O calor e a umidade facilitam a proliferação de bactérias nos alimentos, o que pode acabar prejudicando a sua saúde.

 

Por isso, é importante saber como se prevenir e, principalmente, quando procurar um médico. Neste post, vamos conversar sobre os principais cuidados para evitar a intoxicação alimentar e o que fazer caso os sintomas apareçam.

 

O que é intoxicação alimentar e quais são os sintomas?

 

A intoxicação alimentar acontece quando você ingere alimentos ou bebidas contaminados por bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Essa contaminação pode ocorrer por diversos motivos, como:

 

  • Manipulação inadequada dos alimentos;

  • Armazenamento em temperaturas erradas;

  • Consumo de carnes e ovos crus e laticínios não pasteurizados;

  • Contato com superfícies contaminadas.
     

As bactérias mais comuns que causam intoxicação alimentar são a Salmonella, a Escherichia coli (E. coli) e o Staphylococcus aureus. Elas podem estar presentes em alimentos aparentemente inofensivos, como carnes, frutas, verduras e até na água.

 

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de contaminação, mas os mais comuns são:

 

  • Diarreia, às vezes acompanhada de muco ou sangue;

  • Náuseas e vômitos frequentes;

  • Dor abdominal e cólicas;

  • Febre e calafrios;

  • Fadiga e fraqueza, principalmente se houver desidratação.
     

Esses sintomas costumam aparecer algumas horas depois do consumo do alimento contaminado e podem durar de um a três dias. Mas, em alguns casos, eles podem persistir e exigir atendimento médico.

 

Por que o verão é um período crítico para a intoxicação alimentar?

 

No calor, as bactérias se multiplicam com mais facilidade, aumentando o risco de contaminação dos alimentos. Além disso, alguns hábitos comuns no verão podem deixar você mais exposto a esse problema, como:
 

  • Comer fora de casa com mais frequência, consumindo alimentos preparados em locais com pouca higiene;

  • Fazer refeições ao ar livre, deixando os alimentos expostos ao calor por muito tempo;

  • Viajar para lugares onde a água ou os alimentos podem não ser seguros;

  • Comer frutos do mar e alimentos crus, que estragam mais rapidamente.
     

Por isso, é fundamental redobrar os cuidados com a alimentação durante essa época do ano.

 

Como evitar a intoxicação alimentar?
 

A boa notícia é que você pode se proteger com medidas simples. Confira algumas dicas essenciais para manter a sua alimentação segura:
 

1. Lave bem as mãos e os utensílios: antes de preparar ou consumir qualquer alimento, lave as mãos com água e sabão. Utensílios como facas, tábuas de corte e pratos também devem estar sempre limpos.

2. Higienize frutas, legumes e verduras: alimentos crus podem conter micro-organismos perigosos. Antes de consumi-los, lave-os bem e deixe-os de molho por 15 minutos em uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%.

3. Cozinhe bem os alimentos: evite carnes mal-passadas e alimentos crus que possam estar contaminados, como ovos e frutos do mar. O calor elimina a maioria das bactérias.

4. Armazene os alimentos corretamente: alimentos perecíveis devem ser mantidos sob refrigeração. Evite deixar comida exposta à temperatura ambiente por muito tempo.

5. Cuidado com a comida de rua: se for comer fora, escolha locais confiáveis e evite alimentos que ficaram muito tempo expostos.

6. Fique de olho na validade: sempre confira as datas de validade dos produtos antes de consumi-los. Alimentos vencidos podem conter toxinas prejudiciais à saúde.

 

Quando procurar ajuda médica?

 

Na maioria dos casos, os sintomas da intoxicação alimentar desaparecem sozinhos em poucos dias, desde que você se hidrate bem e faça repouso. Mas fique atento! Você deve procurar um médico se apresentar:

 

  • Diarreia intensa por mais de três dias;

  • Presença de sangue nas fezes;

  • Febre alta (acima de 39°C) que não melhora;

  • Vômitos constantes, que impedem a ingestão de líquidos;

  • Sinais de desidratação severa, como boca seca, tontura, sede intensa e pouca urina;

  • Fraqueza extrema ou confusão mental.


Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas devem ter um cuidado extra, pois são mais vulneráveis a complicações.

Se você apresentar algum desses sintomas, não espere! Um atendimento médico rápido pode evitar que o quadro se agrave.

 

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