2020 foi um ano de muitos desafios por causa da Covid-19 que gerou uma grave crise sanitária e humanitária em todo o planeta. No caso do Brasil, a maior crise nos últimos 100 anos.

 

Podemos afirmar que a pandemia fez com que todos percebessem uma mudança nas relações entre espaço, tempo e tratamentos médicos. Com pessoas em isolamento social, hospitais e UTIs trabalhando em capacidade máxima, exames preventivos e cirurgias eletivas sendo adiados ou cancelados, voltamos o nosso foco para a importância da saúde e da tecnologia.

 

Fica claro que, sem os avanços tecnológicos, não teria sido possível enfrentar os obstáculos que surgiram. A telemedicina teve um papel fundamental na manutenção dos atendimentos, consultas e tratamentos médicos, com o intuito de permitir a continuidade do acompanhamento médico em face à restrição de mobilidade e viabilizar assistência de qualidade às pessoas que residem em áreas remotas.

 

A regulamentação do atendimento remoto em todo o país foi acelerada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ficou definido que todas as especialidades podem praticar a telemedicina, desde que estejam de acordo com as Portarias nº 188/20 e Lei nº 13.979/20.

 

A partir de todas estas constatações, o Conecta Médico traçou um painel com os avanços da telemedicina neste ano tão difícil, mas, ao mesmo tempo, importante para a área da saúde. Confira! 

 

Telemedicina: encurtando distância entre médicos e pacientes

Telemedicina: encurtando distância entre médicos e pacientes

 

  • Muitas startups de healthtech cresceram vertiginosamente e foram investidas por fundos internacionais desde o início de 2020. Foi necessário implementar tecnologias acessíveis para a realização do ato médico, como plataformas que permitem ligações por vídeo de maneira segura, documentação da teleconsulta em prontuário eletrônico e o registro da interação virtual. 

 

  • Os números apresentados em recentes pesquisas apontam para mais de 2 milhões de consultas por telemedicina realizadas desde fevereiro no país.

 

  • Médicos tiveram que se adaptar rapidamente ao uso da tecnologia para continuar atendendo seus pacientes e houve um grande aprendizado com esta nova forma de relacionamento.

 

  • A telemedicina mostrou sua força ao salvaguardar pacientes e médicos que não estavam no front de combate do coronavírus, evitando a perda de tempo com deslocamentos; e possibilitando o contato entre profissional de saúde e paciente mesmo com agendas atribuladas. A ato médico conectado também veio para ajudar na resolução de dúvidas e questionamentos que não requerem interação presencial; facilitando o acesso a especialistas de outras cidades para encontrar um diagnóstico mais assertivo e acompanhamento eficaz para diversos tipos de tratamentos.

 

  • A Lei Geral de Proteção dos Dados, mais conhecida como LGPD, chegou para regulamentar a questão da segurança dos dados, definindo a maneira como as informações devem ser recolhidas e armazenadas pelas empresas dentro do ambiente online. Ela deve ser aplicada por clínicas, consultórios, hospitais e plataformas de telemedicina. Assim como no atendimento presencial, há informações que precisam ser compartilhadas de forma sigilosa entre médico e paciente e, por isso, é essencial garantir a privacidade e segurança desses dados.

 

  • Por fim, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) precisou se posicionar sobre a prescrição eletrônica, prazo de validade de prescrições de medicamentos de uso contínuo, mudanças no e-commerce de medicamentos (inclusive do grupo daqueles de controle especial), orientações sobre medidas preventivas para que não houvesse o aumento de contaminados pelo vírus.

 

Os avanços da telemedicina neste ano foram muitos, no entanto, continuamos a enfrentar uma série de desafios que ainda precisam ser superados e/ou resolvidos daqui para a frente. 


E é sempre importante lembrar: na hora de escolher uma ferramenta para realizar sua teleconsulta, escolha o Conecta Médico, plataforma segura que entende a jornada do médico e do paciente e não onera os usuários!