Podemos definir medicina preventiva como o ato de evitar que doenças surjam ou, se uma vez instalada, que a condição clínica do paciente piore. Como consequência, ela proporciona mais qualidade de vida e longevidade às pessoas, diminuindo a quantidade de intervenções terapêuticas. Atualmente, o setor privado foca mais na assistência médica diagnóstica e curativa do que na prevenção, modelo que tem se tornado impagável. 

 

Adotar um modelo focado em saúde preventiva é um desafio a ser enfrentado não só pela iniciativa privada, mas também pelo SUS, já que a prevenção impacta positivamente na redução da mortalidade e morbidade das pessoas.

 

Para que isso seja possível, são necessárias boas práticas médicas baseadas em evidências, assim como uma equipe multidisciplinar que pesquise o padrão de adoecimento da população e trabalhe de forma integrada no acompanhamento do paciente, incluindo o serviço de médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde.



A saúde preventiva aumenta a qualidade de vida

 

É possível evitar que inúmeras doenças se manifestem com a implementação de medidas simples, tais como dieta equilibrada e atividades físicas frequentes, que garantem um estilo de vida mais saudável. Check-ups regulares para a detecção precoce de câncer ou de alterações que possam sugerir doenças graves, assim como a avaliação da idade, condição de trabalho e de moradia dos pacientes também são ações de prevenção. No entanto, o trabalho de prevenção com foco na saúde requer a reeducação da população e a desconstrução do significado de cuidar da saúde que, atualmente, está mais ligado a cuidar da doença.

 

Os benefícios da medicina preventiva são para todos. 

 

Para as empresas:

  • redução do absenteísmo já que colaboradores saudáveis não se ausentam do serviço;

  • melhor disponibilidade física e emocional dos funcionários;

  • mais produtividade e menos acidentes de trabalho e doenças laborais.

 

Para os mais jovens:

  • fortalecimento da imunidade;

  • menos suscetibilidade no surgimento de enfermidades sérias.

 

Para os idosos:

  • Redução ou retardamento da incidência de doenças comuns na faixa etária;

  • Mais bem-estar desta camada da população que vem crescendo muito.

 

Para a saúde pública e suplementar:

  • O custo da prevenção é menor do que aquele gasto com tratamentos de doenças graves, internações hospitalares, procedimentos invasivos e medicamentos caros;

  • Apostar em medicina preventiva é poupar dinheiro tanto dos cofres públicos quanto dos privados.

 

E QUAL É A RELAÇÃO DA TELEMEDICINA COM A SAÚDE PREVENTIVA?

 

O impacto positivo da prevenção na gestão de saúde demonstra a importância do uso da tecnologia para melhorar a qualidade do atendimento médico, otimizando recursos e garantindo mais rapidez no diagnóstico. A telemedicina é uma ferramenta capaz de ultrapassar barreiras geográfica, culturais e econômicas e fornecer acesso a especialistas para melhor assistência na atenção primária, além de trazer informação relevante para centros urbanos remotos e comunidades carentes.

 

Pesquisas mostram que no Brasil 20% da população tem plano de saúde, 65% acesso a esgoto, enquanto 75% acessam a internet, inclusive nas classes D e E, o índice chega a 50%. Estes dados mostram como a telemedicina pode se tornar uma arma poderosa na hora de amenizar a desigualdade entre as regiões brasileiras porque, ao digitalizar o atendimento, há o aumento da produtividade dos profissionais de saúde e da eficiência dos tratamentos sem elevar muito os custos. 

 

Pensando em saúde pública, a telemedicina pode fortalecer o trabalho de profissionais de saúde e agentes comunitários de saúde proporcionando atendimento contínuo dos pacientes, atuando na prevenção de futuras complicações e conectando os serviços de saúde de hospitais e centros de referência com populações que moram em outras cidades. Ao mesmo tempo, as consultas à distância equilibram melhor o sistema que enfrenta a questão da inflação médica.

 

Com o envelhecimento da população, há a urgência de ampliarmos a estrutura de saúde porque a oferta já não será suficiente para atender a todos. Com o uso de dados e inteligência artificial, poderemos prever o encaminhamento de condições clínicas e empoderar os pacientes para que realizem teleconsultas não só para resolver problemas, mas, sim, para preveni-los. Assim, a telemedicina também é capaz de estimular o autocuidado, desenvolvendo na população a responsabilidade de auto monitorar sua saúde para que possam viver com saúde e qualidade de vida.

 

O Conecta Médico é a plataforma de telemedicina gratuita que integra médicos, pacientes e todo o sistema da saúde. Oferecemos mais tecnologia no acesso à saúde, sem onerar médicos e pacientes.