Considerada um dos grandes avanços da ciência, a criação da vacina tem sido responsável pela erradicação de diversas patologias e por evitar todos os anos entre dois a três milhões de mortes por doenças preveníveis, segundo a Organização Mundial da Saúde. 

 

Em 1796, Edward Jenner desenvolveu o método de vacina que conhecemos ao perceber que habitantes de áreas rurais que foram contaminados pela cowpox, doença semelhante à varíola, não contraiam com a varíola humana.  

 

Em um experimento de sua pesquisa, Jenner injetou uma pequena dose da varíola bovina em um garoto de 8 anos que manifestou uma forma mais branda da doença. Depois da recuperação do menino, Jenner voltou a introduzir o vírus em sua forma mais fatal, retirado de uma vaca ordenhadeira. O menino, que já estava imune, não desenvolveu a doença. 

 

Chamamos essa medida de prevenção de vacina por causa deste contexto histórico, uma vez que a palavra “vacina” vem de “vacca”. 

 

A Importância da vacinação 

 

A vacinação é a melhor forma de erradicar doenças e controlar a propagação de seus agentes causadores entre os indivíduos de uma sociedade. Ao vacinar a população, as chances de contrair uma enfermidade diminui e, quando há contágio, os sintomas se manifestam de forma mais leve e com baixo potencial de transmissão. 

 

Vacinação no Brasil 

 

Quando se fala em políticas públicas de imunização, há décadas o Brasil é referência mundial devido ao Programa Nacional de Imunização (PNI), criado em 1973 e instituído oficialmente pela lei 6.259/75. 

 

O PNI é responsável pela distribuição de vacinas para toda a população brasileira por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. Além disso, disponibiliza 45 imunobiológicos para diferentes faixas etárias, resultando na extinção do perfil epidemiológico doenças como a poliomielite e a varíola, e no controle de contágio por sarampo, hepatite, rubéola e outras doenças graves. 

 

Como são feitas as vacinas?

 

As vacinas são desenvolvidas a partir de microorganismos da própria doença que irá prevenir. Porém, esses microorganismos estão enfraquecidos ou mortos, não tendo força para desenvolver a doença no corpo humano, mas fortalecendo-o para combater a doença, caso seja necessário. 

 

Antes de ser distribuída, a vacina passa por uma série de estudos e avaliações para garantir sua eficácia e a segurança de sua aplicação em massa. Depois disso, é necessária a aprovação de órgãos reguladores rígidos, como a Anvisa. 

 

É comum que efeitos colaterais como dor no local em que foi aplicada a vacina e febre baixa aconteçam, o que não significa que a vacina não terá o resultado esperado ou que ela está fazendo mal para o organismo. 

 

Vacinas para todas as idades

 

Engana-se quem pensa que apenas as crianças precisam ser vacinadas. O Ministério da Saúde tem um calendário de vacinação específico para cada idade: recém-nascidos, crianças, pré-adolescentes, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. 

 

Caso tenha dúvidas sobre as suas vacinas ou de seus filhos, consulte um médico e solicite mais informações. 

 

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