1. O que é telemedicina?

 

Segundo o Conselho Federal de Medicina, “é o exercício da Medicina por meio da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados”. Ou seja: é uma consulta feita à distância, com o uso da internet, em que o médico interage com o paciente por videochamada.

 

A teleconsulta pode ser eletiva (agendada com antecedência) ou pelo pronto atendimento online (com o médico que está de plantão). Nela, o profissional de saúde avalia o paciente, verifica sintomas e orienta tratamentos. Caso seja necessário medicar, faz uma prescrição online, que é enviada por SMS ao paciente. As receitas digitais são aceitas em farmácias de todo o Brasil. Também é possível enviar pedidos de exames.
 

 

2. Quais os benefícios da telemedicina?

 

Agilidade no atendimento, eliminando a distância entre médicos e pacientes e democratizando o acesso à saúde. A telemedicina conecta moradores de regiões que se encontram distantes dos centros urbanos a médicos especialistas e outros profissionais de saúde, como: psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros.

 

Além disso, traz muita praticidade, já que o paciente pode ser atendido de onde estiver e quando mais precisa, garantindo que receba orientações médicas, agilizando diagnósticos e permitindo o acompanhamento correto de tratamentos. A telemedicina facilita muito a rotina de pacientes com agenda atribulada, gestantes e crianças, pessoas com dificuldades de locomoção e aquelas que enfrentam doenças crônicas e precisam de monitoramento constante.
 

 

3. A telemedicina vai acabar depois da pandemia?

 

Não! A telemedicina virou o foco das atenções durante a pandemia do coronavírus porque o atendimento à distância evitou que os pacientes saíssem do isolamento; permitiu a continuidade de tratamentos médicos e preservou os profissionais de saúde que não estão no front de combate à Covid-19, garantindo que pudessem acompanhar seus pacientes sem entrar em contato físico com eles e se expor à contaminação.

No entanto, a telemedicina veio para ficar e não haverá retrocesso. O que vai acontecer é uma lapidação da legislação para que a prática seja cada vez mais solidificada e transmita ainda mais confiança aos médicos e pacientes, a partir do desenvolvimento de tecnologias que aprimorem ainda mais o atendimento remoto.
 

 

4. Quais equipamentos preciso ter para realizar uma teleconsulta?

 

Para o médico, orientamos utilizar um computador, pois a imagem é mais estável e será mais confortável fazer as prescrições online. Já o paciente pode escolher o que for melhor para ele: celular, tablet, computador de mesa ou notebook.

 

Outra dica para que a teleconsulta proceda sem problemas é ter uma boa internet. Se o Wi-Fi estiver lento, conecte seu computador diretamente ao modem, usando o cabo.

É importante também ter privacidade: escolher um ambiente reservado e silencioso e avisar que vai realizar uma teleconsulta para não ser interrompido. O fone com microfone ajuda o paciente a escutar melhor o médico e deixa a voz mais nítida. Uma boa iluminação também facilita a interação entre paciente e médico.
 

 

5. Meu plano de saúde cobre telemedicina?

 

A telemedicina democratiza o acesso à saúde
A telemedicina democratiza o acesso à saúde

Sim! Segundo a Agência Nacional de Saúde, o ato médico realizado de forma não presencial deve ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde e não é caracterizado como novo procedimento.

 

Por isso, os planos de saúde precisam cobrir teleconsultas para as especialidades médicas oferecidas por eles, assim como cobrem assistência médica presencial quando o paciente se dirige até consultórios ou clínicas que estão na lista de prestadores de serviço.

 

Além disso, caso o profissional de saúde não faça parte da rede de atendimento do plano, o paciente tem a possibilidade de pedir o reembolso, conforme previsto no contrato com a operadora.


6. Posso fazer a teleconsulta pelo WhatsApp?

 

Uma consulta entre médico e paciente envolve informações sensíveis e confidenciais. Por conta da segurança, é necessário ter cuidado ao usar aplicativos de bate-papo. O próprio WhatsApp, em suas políticas de uso, coloca de forma explícita que não deve ser utilizado para a telemedicina. Entre os riscos, estão:

 

  • Invasão da conta - Um hacker pode gravar as “teleconsultas” e ler as mensagens trocadas;
  • Roubo da conta - Um bandido acessa o WhatsApp do médico pelo celular roubado e interage com os pacientes;
  • Wi-fi público - Ao se conectar a uma rede pública, informações pessoais podem ficar expostas a ataques cibernéticos;
  • Por isso, aconselhamos o uso de plataforma adequada para a telemedicina que esteja em conformidade com o Conselho Federal de Medicina e a Lei Geral de proteção de Dados (LGPD), como o CONECTA MÉDICO.


 

7. Como escolher uma plataforma de telemedicina?

 

Plataformas seguras oferecem entre outros benefícios:

 

  • Acesso individualizado - cada usuário deve ter um login e uma senha, evitando que alguém possa acessar o perfil do outro indevidamente.
  • Criptografia - elas codificam uma mensagem e apenas quem tem a regra de decodificação consegue ter acesso aos dados. Todas as etapas de uma teleconsulta precisam estar criptografadas.
  • Sistema de armazenamento seguro - o servidor da plataforma precisa ter um sistema seguro de armazenamento de dados permitindo que eles sejam acessados a qualquer momento.

 

Além disso, os pacientes podem trocar arquivos com os médicos (exames, por exemplo) e verificar o histórico de suas teleconsultas que fica guardado em segurança dentro do seu perfil.

 

O uso da plataforma do CONECTA MÉDICO é gratuito tanto para os pacientes quanto para médicos e clínicas.